Do que depende o seu valor?

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O psicólogo americano Nathaniel Branden afirma que a autoestima é o sistema imunológico da alma. É uma boa autoestima que vai permitir que você mantenha equilíbrio emocional, mesmo nos momentos mais desafiadores da vida, protegendo o seu senso de autovalorização diante das dificuldades do caminho, isolando o seu valor das circunstâncias externas.

Quando o seu valor depende de circunstâncias externas, você vive em uma montanha russa emocional. Sua autoestima oscila de acordo com os acontecimentos e quando as coisas dão errado você questiona o seu valor como pessoa e sente-se mal a respeito de você mesma.

Quando o seu valor é separado de acontecimentos externos, ou seja, quando você encontra dentro de si as razões pelas quais você se aprecia e valoriza, você consegue manter um equilíbrio emocional, mesmo quando as coisas dão errado. Quando isso acontece, você se sente mal pelos acontecimentos e não sobre você mesma.

Por exemplo, você está concorrendo a uma promoção no seu trabalho, mas não consegue o cargo almejado. Quando você tem uma autoestima fortalecida, pode até se chatear com o resultado da promoção (afinal de contas, você é um ser humano), mas nutre pensamentos como “Talvez a outra pessoa tenha características mais compatíveis com os interesses da empresa” “Quais habilidades eu preciso aprimorar em mim?” “Será que o meu perfil é compatível com esse cargo?”

Já quando sua autoestima está enfraquecida e o seu valor depende de circunstâncias externas, você permite que aquele acontecimento te defina como pessoa. Você nutre pensamentos do tipo “Eu não sou boa o bastante” “Eu nunca vou conseguir um cargo melhor” “Eu não faço nada direito” “Eu não tenho a menor chance”.

Consegue perceber a diferença entre os comportamentos? No primeiro exemplo você tem a clareza de que não ter conseguido a promoção não define quem você é como pessoa. Você tem certeza sobre o seu valor diante da vida e usa as circunstâncias adversas apenas como uma oportunidade de reflexão e aprimoramento. No segundo exemplo, um resultado desfavorável é encarado como uma derrota que define você como alguém sem valor, dando ensejo a pensamentos destrutivos e que minam sua autoestima e autoconfiança.

E aí, qual dos dois cenários você escolhe para a sua vida? Sim, isso é apenas uma questão de escolha. Claro que vai dar trabalho, claro que demanda dedicação e comprometimento. Mas é uma escolha. É algo que só depende de você e de nenhuma outra pessoa no mundo.

Isso não é incrível? A sua vida, a sua autoestima e o seu senso de valor dependem apenas de você. A partir desse momento você deixa de ser uma vítima, um joguete na mão do destino, alguém cuja autoestima flutua ao sabor dos acontecimentos para ser a protagonista da sua própria vida.

Então seja essa pessoa, como disse Clarissa Pinkola Estés “Seja a força que você está destinado a ser” e construa dentro de você mesma a sua base sólida de valor e autoconfiança.

E agora eu quero saber: como está o seu senso de valor? Ele está atrelado a fatores internos ou externos? Responda para mim aqui nos comentários.

1 comentário

  1. Celia

    Julgo que consegui melhorar muito minha autoestima desde que iniciei meu processo de auto-conhecimento, há mais de uma década. No entanto, o mesmo não acontece com minha autoconfiança, esta parece sempre insegura, duvidando de que posso vir a aprender algo novo e superar obstáculos já mais antigas. Gosto de mim mas acho sempre que, posso melhorar muito e me cobro. Um beijo, Carol! Gratidão♡

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